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domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init
action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /mnt/websites/var-www-html/taleswithgigi.com/wp-includes/functions.php on line 6114Era uma vez um homem e uma mulher muito pobres. Eles não tinham filhos e o único desejo deles era ter uma criança. Uma noite enquanto o casal estava sentado na varanda, viram uma estrela cadente e a mulher disse, “Vamos fazer um pedido! Queremos um bebê, e não tem problema se ele for pequenino!”
Sete meses depois o desejo deles se tornou realidade - nasceu uma criancinha, tão pequenina quanto o tamanho de um dedo polegar. Os pais o chamaram de Pequeno Polegar, e o amavam profundamente. O menino foi ficando cada dia mais esperto e ligeiro, porém ele não cresceu em tamanho, então os pais sempre foram muito cuidadosos para que nada de mal acontecesse a ele.
Um dia Pequeno Polegar disse ao pai, “Eu já tenho idade o suficiente para ajudar nas tarefas como todas as outras crianças fazem. Por favor, pai, deixe-me guiar o cavalo para seu trabalho? Eu posso não ser grande o suficiente para segurar as rédeas, mas eu posso sentar na orelha do cavalo e falar o caminho que ele deve fazer.”
O pai aceitou porque ele sabia que o filho era muito esperto e poderia realmente fazer o trabalho. Pequeno Polegar sentou na orelha do cavalo e foi dizendo a ele para onde ir. Porém no meio do caminho dentro da floresta, ele esbarrou com dois desconhecidos. Os homens tentaram descobrir quem estava conduzindo o cavalo, mas não conseguiram entender. Deram voltas pelo cavalo olhando, até que conseguiram avistar o Pequeno Polegar sentado confortavelmente na orelha do cavalo.
“Deus meu!!” exclamou o desconhecido por nunca ter visto alguém tão pequenino. “Onde estão seus pais?” perguntaram ao menino, e Pequeno Polegar apontou em direção ao seu pai, que estava andando atrás. “Bom dia! Nós temos uma ótima notícia para você, meu senhor! Nós lhe daremos o dinheiro que você quiser se você concordar em vender o seu pequenino filho. Nós o levaremos para viajar conosco, faremos shows e conseguiremos uma fortuna com ele, pois em nenhum lugar do mundo se viu criança tão pequena!”
“Meu filho não é bobo da corte e não está à venda!” disse o pai, com raiva. Mas o Pequeno Polegar pulou no ombro do seu pai e sussurrou em seu ouvido: “Escute, papai. Você está ficando velho e nem sempre vai conseguir trabalhar duro. Mas se você me deixar ir com esses dois homens e pegar o dinheiro que eles estão lhe oferecendo, você e mamãe finalmente terão uma vida melhor. Eu prometo que volto logo.” O homem, que sempre escutou as palavras do seu filho, concordou e decidiu deixar ele ir. Pequeno Polegar sentou-se em cima do chapéu de um dos dois desconhecidos e foi embora com eles.
Aí os homens pararam para almoçar. Pequeno Polegar saiu do chapéu e escorregou para dentro de um buraco de rato. O homem tentou tirá-lo de dentro do buraco com duas varas, mas não conseguiu porque Pequeno Polegar tinha corrido lá para o fundo do buraco, e eles só conseguiram escutar sua pequena voz. “Podem ir sem mim, Senhores!”. Já estava ficando escuro e os homens não tiveram escolha senão continuar a viagem sem o menino.
Depois que teve certeza que os homens tinham ido embora, ele se arrastou para fora do buraco e começou a procurar algum lugar para passar a noite. Enquanto andava, Pequeno Polegar esbarrou em uma concha de caracol vazia e rapidamente entrou nela. Ele estava quase dormindo, quando de repente ouviu vozes, “Como é quevamos roubar a casa do pastor exatamente?” Pequeno Polegar entendeu imediatamente que se tratavam de ladrões, e decidiu salvar a casa do pastor.
“Boa noite, senhores!” Pequeno Polegar saudou, mas os homens não conseguiram ver daonde vinha a voz. “Aqui! Sigam o som da minha voz e vocês me acharão,” ele guiou os ladrões. “Eu posso ajudá-los nesse roubo, porque eu sou tão pequeno que posso ir para onde eu quiser.” Primeiramente os homens não conseguiram acreditar nos seus próprios olhos, mas o menino não ligou para a expressão de choque deles. “Eu vou, entro na casa e retiro as coisas. Se vocês me levarem para lá, claro.” E finalmente os convenceu e foram todos para a casa do pastor.
No minuto que ele se encontrou dentro da casa, Pequeno Polegar começou a fazer muito barulho. “Pare com esses barulhos!” disseram os ladrões, mas o menino fingiu que não entendeu o que eles haviam dito. “O que vocês querem? Querem tudo?” gritou Pequeno Polegar, fazendo com que uma empregada acordasse. Ela percebeu que um roubo estava acontecendo, viu os ladrões e mandou eles irem embora. Eles ficaram assustados e saíram correndo. Ela não viu Pequeno Polegar, e ele finalmente conseguiu dormir uma boa noite de sono no feno.
De manhã Pequeno Polegar foi acordado por uma vaca, que estava comendo o feno calmamente. E era o mesmo feno que ele dormia em cima. Antes que ele pudesse sair correndo, Pequeno Polegar percebeu que estava dentro do estômago da vaca. “Socorro! Socorro! Estou preso dentro da vaca!” o menino começou a gritar, com a esperança de que alguém o escutasse.
O pastor estava passando por lá e quando ele escutou a voz vindo da barriga da vaca, ele pensou que havia algum espírito mal dentro do animal, e ele matou a pobre vaca naquele mesmo dia.
O estômago da vaca foi jogado em uma pilha de lixo com Pequeno Polegar ainda dentro dele. Então ele teve que achar a saída daquela pilha fedorenta. Ele estava quase fora, quando um Lobo faminto veio e engoliu o estômago da vaca inteirinho. “Ai, céus!!” reclamou Pequeno Polegar, mas mesmo assim ele não perdeu a esperança. Pelo contrário, ele decidiu que faria o Lobo levá-lo de volta para casa. “Eu sei de uma casa aqui perto que está cheia de bacon com presunto e outras comidas gostosas,” disse o menino de dentro da barriga do Lobo.
O Lobo, interessado na idéia, seguiu as ordens do Pequeno Polegar e logo chegaram na casa. O menino guiou o lobo até a cozinha, onde o animal começou a comer um pedaço de presunto. O pai do Pequeno Polegar escutou o barulho na cozinha, pegou seu machado, e falou para a esposa, “Eu vou cortá-lo em pedacinhos!” Mas um pouquinho antes que o pai fizesse isso, ele escutou uma voz vinda de dentro do lobo. “Pai, eu estou dentro do estômago do lobo! Toma cuidado para não me matar aqui!”
O pai matou o lobo e depois cortou a barriga para tirar Pequeno Polegar de lá. “Meu filho querido, eu prometo que nunca vou vende-lo novamente, nem por todas as riquezas do mundo.” Depois deram comida, bebidas e roupas novas para o Pequeno Polegar, e viveram felizes para sempre, todos juntos.