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Contos de Fadas com a GiGi

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Leia esta histórinha

Era uma vez um rei e uma rainha. A rainha há muito tempo queria uma filha, mas não conseguia ter. Um dia, o milagre aconteceu. Todos os sinos do reino começaram a tocar para anunciar o nascimento da princesinha.

O rei e a rainha organizaram uma grande festa para o batizado da princesa. Todas as sete fadas madrinhas chegaram na festa real para dar presentes à pequena anjinha. Como elas eram convidadas especiais, a família real preparou um presente para cada uma delas. Na frente de cada fada madrinha, em uma mesa, havia uma caixa de ouro. Dentro de cada uma das caixas havia uma faca, um garfo e uma colher - tudo feito em puro ouro e decorados com rubis e diamantes.

Enquanto os convidados aproveitavam a festa, a porta se abriu de repente. Era uma fada velha, corcunda e vestida com trapos pretos. O rei imediatamente ordenou que trouxessem uma caixa de ouro para ela, mas não foi possível pois mandaram fazer apenas sete delas.

A velha senhora achou então que eles não tinham respeito por ela, e pensou em jogar um feitiço na princesinha. Por sorte havia uma fada muito observadora ao lado, que percebeu como a velha fada estava olhando raivosa para a bebezinha. As fadas saíram da mesa e a fada observadora saiu correndo para esconder-se por detrás das cortinas.

Depois as fadas se reuniram em torno do bebê e uma por uma ofereceu seus presentes em forma de feitiço. A mais nova delas desejou que a princesa fosse sempre linda, a próxima desejou que ela tivesse uma alma generosa. A terceira desejou que a princesa fizesse tudo com muita graciosidade. A quarta desejou que a princesa pudesse dançar leve como uma pena. A quinta desejou, “Que ela cante como um passarinho” e a sexta disse, “Que ela toque algum instrumento musical lindamente!”

Agora era a vez da velha fada. Ela inclinou-se em direção ao bebê e disse “Que você tenha sua mão furada por uma agulha de roca de fiar e morra!” Quando ela disse esse feitiço terrível, sorriu mostrando seus dentes amarelos horríveis.

Nesse momento a fada observadora, que tinha se escondido atrás das cortinas, saiu e disse “Acalmem-se todos! A princesa não vai morrer, mas ela vai dormir profundamente por cem anos, e quando esse tempo passar, um lindo príncipe virá acordá-la.”

Quando ela percebeu que foi derrotada, a velha fada saiu correndo chorando porque não podia fazer mais nenhum outro feitiço malvado. Para evitar que a sua filha furasse a mão, o rei ordenou que todas as pessoas que usassem ou possuíssem uma roca de fiar tivessem suas cabeças cortadas.

Quinze anos se passaram e nada aconteceu. Mas um dia, a jovem princesa estava andando pelo castelo e quando subiu na torre, viu uma coisa muito curiosa. Havia uma velha senhora dentro de um quarto pequeno rodando uma roca de fiar. “O que você está fazendo, senhora?” a princesa perguntou. “Estou fazendo fios, sua Majestade” a velhinha respondeu, A princesa achou atividade muito interessante, e decidiu tentar.

Mas assim que ela tocou na roca, a agulha furou o dedo da princesa e ela desmaiou no chão. A velhinha gritou pedindo socorro. O socorro chegou em um minuto. Tentaram reanimar a princesa. Uma pessoa colocou o rosto dela na água. Outro alargou suas roupas. Um terceiro massageou seus braços, mas mesmo com todas as tentativas, a princesa não acordou. O rei chegou e quando a viu, lembrou-se do feitiço da velha fada.

O dia terrível havia chegado. Então o rei ordenou que a princesa deveria ser colocada em uma cama decorada com ouro e prata. Enquanto ela dormia, sua beleza permaneceu vívida e ela parecia um anjo.

A fada madrinha observadora que salvou a vida da princesa soube do acontecido. Ela correu até o castelo o mais rápido que pôde, pois estava muito distante de lá.

Quando ela chegou, o rei a ajudou a sair da sua carruagem mágica. A fada madrinha viu tudo o que fizeram para que a princesa dormisse bem, e ficou impressionada. Ela então imaginou a princesa acordando cem anos depois, assustada e cercada de pessoas as quais não conhecia. Isso deixou a fada com muita pena. Então ela jogou um feitiço que fez com que todos do reino também dormissem por cem anos. Babás, empregados, nobres, mordomos, soldados, e até o cachorrinho da princesa caíram num sono profundo.

Depois disso, o rei e a rainha secaram suas lágrimas, beijaram sua filha. O rei ordenou que ninguém poderia se aproximar do castelo. Em menos de quinze minutos matas e arbustos grossos e escuros nasceram e cresceram diante dos olhos do rei e da rainha. Ninguém conseguiria enxergar o castelo e mesmo se conseguisse, ninguém teria coragem de entrar.

Os anos se passaram. O rei e a rainha faleceram. O reino ainda existia intacto e nenhum som podia ser escutado por entre os salões e câmaras. A princesa ainda dormia. Um dia, cem anos depois, um jovem príncipe estava passando pela floresta encantada quando de repente viu uma coisa que nunca tinha visto antes - existiam torres por entre as árvores. Ele parou uma pessoa que estava passando e perguntou o que era aquilo. “Eu não tenho certeza, Majestade, mas eu lembro que meu pai me disse uma história sobre a princesa mais linda do mundo. Ela foi amaldiçoada com um sono profundo de cem anos e um príncipe foi escolhido para ser o único que poderia acordá-la.”

Com essa informação, o corajoso príncipe foi entrando pelas árvores e lutou bastante tempo com os galhos e a mata densa. Logo que conseguiu atravessar por uma árvore, a mata se fechava novamente atrás dele. Ele achou isso muito assustador, mas criou coragem para continuar, pois achava que poderia ser ele o príncipe da história.

Finalmente o príncipe chegou até o castelo. Ele ficou chocado ao ver as pessoas dormindo, e por todas as partes! A julgar por suas roupas, deviam estar lá por um século!

Ele não desistiu e começou a procurar pelos quartos, um por um, até finalmente achar a princesa. A jovem de quinze anos estava deitada na cama. O príncipe foi até ela e a beijou. Ela abriu seus lindos olhos e sorriu. “Eu estava esperando por você,” disse ela, “Por que demorou tanto?”

Todas as outras pessoas do reino acordaram ao mesmo tempo e voltaram aos seus trabalhos. O rei e a princesa organizaram um grande casamento e convidaram todo o reino. Havia comida e bebida para todos. O corajoso príncipe casou com a linda princesa e eles viveram felizes para sempre.